Um dia.....
Retirava do armário vestidos, sais, blusas, os mais variados, e nada dava certo. Sentia-se muito desajeitada. Os braços enormes e o rosto mais largo, o corpo desengonçado. Que horror!. Não podia ser assertiva naquele momento de dúvida. Seu interior sangrava do medo incompreensível. Amanhecera com aquela sensação do absurdo. Não via a garota alegre, jeitosa, bonita até. Não entendia
a razão de tal ruptura. O que fazer?Retirava do armário vestidos, sais, blusas, os mais variados, e nada dava certo. Sentia-se muito desajeitada. Os braços enormes e o rosto mais largo, o corpo desengonçado. Que horror!. Não podia ser assertiva naquele momento de dúvida. Seu interior sangrava do medo incompreensível. Amanhecera com aquela sensação do absurdo. Não via a garota alegre, jeitosa, bonita até. Não entendia
Mil vezes a depressão a rondava! O sentimento de desconforto assola o seu peito ofegante e não sabe o que é. Sentada no banco de madeira envelhecida, diante do espelho oval dado por sua mãe. Que Deus a tenha! O pranto não se contém. Eram como nuvens negras acenando uma tempestade. O céu escurece e a tristeza chega de uma forma mais robusta. Mas tudo passa! Ainda bem! A fé se achega e afasta os infelizes pensamentos. Tudo é provisório! Até a gargalhada estrondosa dos que não compreendem a dor implícita. Seriam indiferentes ?
Regina Barros Leal
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