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terça-feira, 10 de outubro de 2017

ARLEY, MEU AMOR

Arley, meu único amor
                                               Fortaleza, 29 de agosto de 2017
Sei que onde estás não poderá responder a esta carta, como fizestes há tantos anos  quando nos correspondíamos, na juventude de nossas vidas, durante sua ausência na viagem à Teresina.      
Naquele tempo nossas palavras eram de amor eterno, cheias de ternura tal quais as chuvas finas de uma madrugada feliz. Tantas cartas, palavras amorosas, frases românticas.
Ah! Se o tempo voltasse e pudéssemos resgatar os momentos de encontro, as pequenas discórdias, as alegria e promessas mil! Ah!  Se o tempo fosse como as nuvens que vão e vem de formas diferentes, enchendo nossos olhos de imaginação. Um tempo flexível, fundante, com frestas que permitissem o retorno de circunstâncias de amor! Ah! Se o tempo na sua infinitude permitisse os reencontros dos amantes! Ah! Se Deus permitisse tocá-lo, sentir seu rosto , suas mãos fortes e nossos espíritos se fundissem num só, conforme Sua Vontade.
Arley, meu amor. Sinto saudades das nossas conversas, das noites compartilhadas, dos olhares de cumplicidade e dos segredos que sempre nos uniram. Lembra-se meu amor das brincadeiras inocentes e dos jogos divertidos!! Recordo vivamente das noites onde nos fartávamos de alegria incontida nos abraços quentes em madrugadas frias.
Ah! Arley sinto um vazio no coração e sei que não será preenchido e tu continuarás sendo meu único amor, o amante ardoroso, o companheiro. Sei de nossos defeitos, das adversidades, dos nossos erros, mas tenho convicção de que vivemos momentos que jamais esqueceremos. Onde estiveres sei que tu lembrarás tua “Gina,  teu “Pingo”. Eu não esquecerei jamais de teu amor, de teu rosto e de nossa inteira entrega.
Depois te escreverei e vou manter acesa a esperança de que possa ler as cartas que te enviarei.
Beijos meu amor.



INDECIFRÁVEL AGONIA DE UMA ALMA AFLITA

INDECIFRÁVEL AGONIA DE UMA ALMA AFLITA
                                                                              Regina Barros Leal
Eis que estou a pensar nele
Saudades... Infindas saudades
Seu olhar perdido numa estranheza impenetrável
Suas mãos quentes presas ao peito doído
A dor estava presente na agudez do sofrimento
Tenta-se combatê-la. Mas permanece escondida nos recantos do ser
De novo a ruga na testa e o rosto encrespado denunciando desconforto
Assistir a esses momentos paralisou meu olhar e congelaram meu ser!
 Perdida nos recantos da perda iminente refugiava-me na fé que acalenta
Ah! São tantos os sentimentos que afloram na circunstância adversa
A alma sangrava e pedia perdão pela incapacidade de evitar a perda
Quantas horas perdidas! Diálogos truncados, palavras não ditas
Sufocada pela impotência mergulhava na escuridão da dor da ineficácia
A substancia que anestesia a dor , penso que  anestesiou a consciência
Breves sussurros... Rápidos olhares e o arfar do peito cada vez mais lento
Não se esquece os momentos tristes, as horas, os minutos e segundos da lenta partida
Choro e as lágrimas encharcam minhas vestes cinza de tristeza, nesse momento amargo
Não sossego meu coração no pensamento racional, na razoabilidade da frase “o tempo cura”
Somente Deus pode me dar paz e acalmar meu coração

Saudades do meu amor eternizado no coração e na memória afetiva!

Quem sou eu

Minha foto
Fortaleza, Ce, Brazil
Sou uma jovem senhora que gosta de olhar o mundo de um jeito diferente, buscando encontrar o indecifrável, o indescritível, o inusitado, bem como as coisas simples e belas da vida.