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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

O tempo do envelhecer

O tempo do envelhecer
                       
                               Regina Barros leal

Os olhos embaçados pela tristeza
O andar lento e temeroso 
Um rosto distante com fortes marcas do passado
O amor companheiro
O humor esgarçado
Pequenas fissuras nascidas da convivência
No cotidiano, o desalento do amor esmaecido.
O tempo se esvai e carrega tanto a dor, quanto a alegria
Os enormes olhos pretos e sedutores se foram
Transcendendo o hoje, ainda busco a magia da recordação.
Encontro o amado, o amante e os beijos apaixonados.
 A beleza da cumplicidade em cada gesto
O companheiro tão doce em mil situações
Rude no desatino da desesperança
Temperamental e amante ardente
O tempo passou, eu sei.

Ah! Mas os seus cabelos brancos me enternecem

Agosto

                        Regina Barros Leal

        Julho está quase findando, e ai vem Agosto, conhecido como o mês do desgosto.  Deus queira que não se confirme o dito popular. Espero que Agosto venha trazendo emoções exultantes. Aguardo mais ternura, coragem de enfrentar os desassossegos cotidianos, capacidade de brilhar no céu vestido de estrelas, deliciar-me com banhos no mar encrespado de ondas, e atravessar o tempo sem tropeços maiores.
        Agosto poderá trazer risos, gargalhadas sonoras, viagens incomuns, desejos, e muita vida! Encher de rosas o caminho que percorro, quem sabe? Perfumando e embelezando meu itinerário errante. Nem sempre, óbvio. Mas o que é o óbvio? Nem sei. Não traz dúvidas, embora possa ser cheio de dúvidas para outros. Paradoxo. Percepções e viventes diferentes.
         Assim montada no meu cavalo alazão, vou criando sonhos impensáveis, galopando e cortando o céu, ora azul vibrante, ora vermelho ardente. Setembro vem por ai e com ele a esperança de melhores dias, mais abraços, mais gente preenchendo a vida e muito amor nas noites de lua cheia. A vida é uma poesia!

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Estranhamento

 Estranhamento
                            Regina Barros Leal
Márcia pensava sobre as ondas fugazes do tempo que passam e nem conseguimos alcança-las. São movimentos velozes que nos deixam perplexos! 50, 60 anos chegam tão rápidos!
Ouvia o vento uivando na janela semiaberta do quarto! Percebia as folhagens irrequietas enroscando-se nos jarros da varanda bem cuidada.  Sentada e olhando a singular circunstância ela presenciava o momento fascinante.
Os ventos de verão na irreverência da natureza, balançavam a estante de madeira, os jarros de flores, os enfeites da mesinha de vidro. Como se todos reverenciassem sua majestosa e fascinante presença. Legítima beleza! Os objetos moviam-se com as rajadas de seus suspiros. Era madrugada e a janela da sala estava aberta deixando que invadissem o recanto com seu perfume natural e a selvagem forma de adentrar o ambiente.
Solitária, com os braços enroscados em si mesma, sentia o corpo estremecer de frio. Não agasalhara-se naquela noite. Desatenta ao tempo, pousara aventureira na sala, como as borboletas que em voos errantes ferem suas belas asas, as quais machucadas, perdem o brilho colorido em sua forma original. Pobres seres distraídos!
Lia avidamente o romance intrigante e, de repente, ouviu o som ruidoso vindo de seu quarto. Aflita levanta-se e, mais do que rapidamente subiu os degraus de madeira, adentrando impulsivamente no quarto azul de cortinas coloridas, leves e esvoaçantes!
Susto! Notou o belo afresco de Siqueira, que tanto gostava, esparramado no chão, juntamente com o vazo de cristal com as belas orquídeas que recebera de presente. O vento os derrubara violentamente, sem mesuras ou qualquer outro cuidado. O vento que tanto amava!
Sentada no chão chorou, não pelos artefatos caídos e espedaçados, mas por seus sentidos afetivos. Como a tempestade veem sem aviso, suas lagrimas banharam seu rosto aflito. Meu Deus! O quadro que concebia a essência do pintor, do amigo que já se fora. O jarro de cristal, lembrança terna de sua mãe que partira sem dizer adeus. Convulsivamente deixara-se tomar pelo pranto e soluçava. Nem sabia se era pela forte emoção da saudade, do significante da circunstância ou porque naquele dia não se percebia plena.
Marcia, perplexa alcançou uma lembrança.  Seu avô contava sobre uma experiência ao precipitar-se no açude perto de sua casa situada numa pequena cidade do interior. Viu-se enrolado em galhos verdes, vegetação traiçoeira no cenário do medo. Em pânico e sufocando não conseguia subir à margem. Seu irmão o salvara do afogamento iminente.
Recordando do fato adentrou no silencio. Ah! Aquele silencio do finito, do não descrito, da perda, do inevitável. Durou segundos! Levantou-se e olhando-se no espelho percebeu sua agonia e refez-se.
E ai? Foi um estranha emoção.


Mãe! Doce lembrança

 Mãe! Doce lembrança
                                                          Regina Barros Leal

Organizando as gavetas dos armários deparamo-nos com o passado
A camisola branca, de fino algodão com os graciosos bordados à mão!  
Cheiramos as peças antigas, brancas pelo zelo, delicadas e preciosas
Sentirmos o aroma de talco e sabonete. Pura imaginação!
As lembranças explodiam como tintas jogadas na tela da existência
Uma rajada de calor envolveu o ambiente de ternura
Surgindo impetuosas, as recordações flutuavam no ambiente
O quarto transfigurou-se aportando-se ao singular passado
Emoção e saudade! Amor incondicional!
Os gestos delicados afagavam-nos e alçávamos um voo delicado
Vieram as lágrimas e a ternura alastrou-se no quarto.
Mamãe com seu lindo sorrindo no tempo do agora!
Ali estava com seu meigo olhar, os gestos de amor envolventes, cálidos!
Proteção! Entendimento, Compreensão. Maternidade!
Ouvíamos contando suas estórias infantis! Teatralizando a emoção!
Príncipes, duendes, magia, fantasia, cavalos alados, lirismo...  Mil contos!
Minutos que se eternizaram ...em nossas vidas
Alguém nos chamou!
Rompeu-se a ponte que nos lançou ao tempo longínquo
Saudades!


sábado, 12 de novembro de 2016

O casarão revisitado


O Casarão revisitado
                                 Regina Barros Leal
                                                          
            Silêncio no casarão. Tínhamos ido repartir os objetos: porcelanas, lustres pintados. Ah! Aquela mesinha de vidro. Telefones antigos, retratos, espelhos, cadeiras, dentre outros, que fizeram parte de nossa história. Estávamos desajeitados. A ampla sala, palco de muitos encontros, desnudada, refletia o abandono. O casarão tinha sido comprado e certamente seria demolido.
             Sentamos e olhamo-nos como que perguntando por onde começar.  Um tempo silencioso... Marejado de reminiscências. Depois, como que para quebrar o gelo, iniciamos a partilha. Contingência. Tivemos que nos desfazer do casarão. Era uma satisfação miúda, misturada à melancolia, mas sutilmente afugentada pela satisfação de outras necessidades resolvidas.
            Enquanto meus irmãos conversavam, subi ao meu antigo quarto, colcha branca, protetora e repousante, refúgio de júbilo e aflições não ditas. As janelas descortinadas deixavam entrar os últimos raios de sol daquele fim de tarde. Recordei passagens singulares Comecei a rebuscar minhas lembranças infantis: estórias povoadas de fadas, bruxas, princesas, piratas, fantasmas. Evocações permeadas de uma alegria medrosa. Coisas de criança. Buliçosamente, entrevi meu passado povoado de fantasias.
            Insisti. Reencontrei minha infância, saudável, naquele casarão, com minha família, onde vivi minhas experiências de criança privilegiada. Não faltavam chocolates, doces, brinquedos, nem tampouco amor. Que lembranças! Jogando “mãos ao alto” com meus irmãos, brincando de adulto, organizando peças de teatro. Eu, então, alegrava-me muito ao cantar. Naquela época, meus pais armavam um palco numa garagem bastante espaçosa, com cortina de veludo vermelho, tablado, tudo a que se tinha direito, e convidavam a família. Meus tios elogiavam a atuação dos seus pequenos artistas, alguns meio atrapalhados, pequenos iniciantes amadores. Era um momento mágico onde a fantasia corria pelos campos da imaginação. Quase indescritível.
            Como saboreava aquelas tardes compridas que se encontravam com a noite que chegava de mansinho! O entardecer.  Recordo-as, nitidamente.  Foram de uma beleza, ímpar porque permeados pela magia dos sonhos e dos folguedos infantis. Rir, saltar, correr, pular de corda, andar de bicicleta... Tudo isso naquele espaço enorme onde meu pai construíra o casarão. Ah! Meu pai. Homem inteligente. Personalidade marcante. Sujeito avançado, criativo, lépido e determinado. Seu legado de força influenciaria nossas vidas para sempre. Ele se eternizou em cada um de nós.
            As recordações brotam. Meus 15 anos! Adolescência. Os fortuitos namoros, as mãos trêmulas, os medos, as primeiras descobertas, o primeiro beijo. As serenatas!  As canções apaixonadas e os corações saltitando sob as camisolas de seda. Janelas descerradas e olhares de paixão. . Ali escutávamos os trovadores juvenis Minha mãe, doce criatura, compartilhava de nossas emoções. Sua presença confundia-se com a beleza da noite. Afetuosa mulher
             18 anos! O caminho das rosas que perfumam e ferem as almas com seus voos vazantes. Descobertas adultas e corpo de mulher. Pensamentos e sonhos impudentes!  Tempo dos ventos de verão, das tormentas, do paraíso florido pelos sonhos fartos e generosos. Fred, Marcelo povoavam meus devaneios. Mas a efemeridade os jogou pelas fendas do tempo.  Lembrou Victor Hugo: “Sede como os pássaros que, ao pousarem um instante sobre ramos muito leves, sentem-nos ceder, mas cantam! Eles sabem que possuem asas”. Iria voar nas asas das quimeras e adentrar os momentos de fragilidade e transcender o cotidiano na preciosa imaginação e na singular fantasia. 
             Na penumbra do quarto, repassei minha vida e chorei!  Não só pela despedida do casarão, mas pelo adeus ao tempo, aos tropeços da meninada, as esgarçadas relações que se diluíram na distancia. Chorei pelos amores perdidos, as intrigas não resolvidas, os perdões esquecidos. Entretanto sorri, gargalhei com a primavera dos amores correspondidos, sorri com a chuva de prata dos dias de lua cheia em que namorávamos escondidos, das sessões da tarde, das missas assistidas. Éramos felizes.
            Ouvi alguém me chamando:
-           Lucia, estamos esperando, desça. Era meu irmão mais velho. Senti sua voz trêmula, inconfundível. Ele sempre foi muito emotivo.
-           Já estou indo! Respondi um pouco desorientada pelo brusco retorno ao presente.
            Fui descendo a escada de mármore. Era tão bem cuidada por minha mãe! Aquele mármore branco, reluzente, já desfeito pelo desgaste do desuso.
            Olhei para todos e percebi o quão estavam perturbados. Quem sabe, não fizeram o mesmo percurso? Meus irmãos, crianças de outrora, companheiros de brincadeiras. Hoje, parceiros da saudade.
            Saímos devagar. Ronceiros. Despedidas murmuradas. Rostos entristecidos. Gestos vagarosos.
            Chegando a casa fui guardar os objetos, testemunhos silenciosos de minha história. Não foi fácil vender o casarão, herança de nossos pais, local vivo de muitas recordações. Nós, inquilinos do passado, pagamos um melancólico tributo pela nossa despedida.

             Nessa noite, quase não dormi.  

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Mistério da fé
                            Regina Barros Leal

Imenso como as ondas revoltas
O sentimento envolve minha alma
Vejo luzes nas faíscas do tempo
Tento alcança-las, estendendo as mãos
Um gesto de complacência!
E a fé resplandece em meu intimo
Consigo mover meus braços que se alongam
E as mãos se fecham  
Meu corpo em oração, queda-se diante do sublime
Da infinita sabedoria
Do absurdo
Do inexplicável

Sentimento de amor a Deus

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

APRESENTAÇÃO DE "CHICO COBRA E SUAS ANDANÇAS:" LIVRO DE SÁVIA FERRAZ

BOA NOITE A TODOS!
EM ESPECIAL À FAMILIA  PEREZ E BESSA E , PARTICULARMENTE, AO SR. FRANCISCO BESSA
BOA NOITE! A  MINHA AMIGA E  ESCRITORA SÁVIA FERRAZ,  A QUEM ADMIRO E TENHO CARINHO FRATERNAL.
UMA  MULHER DE RARA SENSIBILIDADE!
A ELA MEUS SINCEROS PARABÉNS!
O LIVRO ESTÁ ESCRITO COM “BORBULHAS DE AMOR” , PARAFRASEANDO FAGNER”.

RESSALTO, AINDA, MINHA ALEGRIA EM PARTICIPAR DESSA EXUBERANTE FESTA, REGADA DE  INCOMPARÁVEL AFETO FAMILIAR.

INICIO AFIRMANDO
“ CHICO COBRA E SUAS ANDANÇAS: MEMÓRIAS DE FRANCISCO BESSA

RATIFICA A ESPECIAL HABILIDADE ESTÉTICA E POÉTICA DA ESCRITORA SÁVIA FERRAZ, CONFIRMANDO A FELIZ OPÇÃO DA FAMÍLIA PEREZ E BESSA AO ESCOLHER SÁVIA PARA ESCREVER A BIOGRAFIA DO EXITOSO PROPRIETÁRIO DA EMPRESA EVEÍZA.

             A ESCRITORA CONSEGUE NARRAR  OS EVENTOS, AS ESTÓRIAS DIVERTIDAS, AS DIVERSAS EMOÇÕES, AS AVENTURAS E DESVENTURAS, AS ALEGRIAS E AS PERDAS, OS ACERTOS E DESACERTOS, NUMA NARRATIVA EMBEBIDA DE SIGNIFICADOS AFETIVOS.
           
A DOR SE DESVANECE E A ESPERANÇA PREENCHE OS SONHOS REALIZADOS DO BIOGRAFADO.

            A AUTORA APREENDEU OS SENTIDOS PRESENTES NA HISTÓRIA DO BESSA (COMO ASSIM O TRATA EM SUA OBRA), ABSORVEU AO LONGO DE SUA PESQUISA INCANSÁVEL, A SENSIBILIDADE DE UM HOMEM QUE NASCEU EM CONDIÇÕES DESFAVORÁVEIS: NORDESTINO, POBRE, MIGRANTE, ASSINALANDO UMA EXISTÊNCIA QUE SINTETIZA MÚLTIPLAS DETERMINAÇÕES.

            NO ENTANTO, SÁVIA DESTACA:

 A CORAGEM, A ESPERANÇA, A PERSEVERANÇA, A GENEROSIDADE, O ALTRUÍSMO DE BESSA, RELATANDO QUE,  DESDE DE CRIANÇA, ELE ENFRENTOU CONDIÇÕES ADVERSAS, REALIZANDO UM PERCURSO DE CONQUISTAS, COM A TENACIDADE, A INTELIGÊNCIA E A PERSPICÁCIA DE POUCOS.
           
            A ESCRITORA REALÇA O ITINERÁRIO DE BESSA, QUE, DESVENCILHANDO-SE  DAS AMARRAS IMPOSTAS POR  SUA CONDIÇÃO SOCIAL, FERIU O CORPO, VIVENCIOU AFLIÇÕES, ABASTECEU- SE DE IDEIAS CRIATIVAS E AGREGOU EXPERIÊNCIAS INUSITADAS.

            A BIOGRAFIA DE BESSA,  HOJE COM 76 ANOS, É EXTENSA E CHEIA DE ESTÓRIAS SINGULARES, PASSAGENS JOCOSAS, AVENTURAS E DESAFIOS,  SITUAÇÕES DESCRITAS,  COM ESMERO,  PELA AUTORA.
           
            SEGUNDO SÁVIA, BESSA EDIFICOU UMA VIDA EM QUE A FAMÍLIA IMPULSIONOU OS SEUS SONHOS ARROJADOS. NESSA JORNADA INCANSÁVEL, ATRAVESSOU A AMAZÔNIA, OS SERINGAIS, A DENSA FLORESTA, SUPEROU MEDOS, HUMILHAÇÕES, GARGALHOU E AMOU, VIVENCIANDO PECULIARES CIRCUNSTÂNCIAS E, AO APROVEITAR AS OPORTUNIDADES, CONSEGUIU ALÇAR GRANDES VOOS, TRANSCENDENDO O COTIDIANO ATRIBULADO.
DIZ SÁVIA:
“ BESSA TEM SUA HISTÓRIA MARCADA PELO LEITE ESCORRENDO DAS SERINGUEIRAS, PELO VALOR DO TRABALHO EXAUSTIVO, NUM CLIMA ADVERSO, ONDE IMPERAVA A LEI DO MAIS FORTE”.
            AO OPINAR SOBRE SUA VIDA, BESSA RATIFICA O QUE SÁVIA CONSTRÓI AO LONGO DE SUA NARRATIVA:
 O COMPROMISSO FAMILIAR.

SEMPRE PAUTEI A MINHA EXISTÊNCIA CENTRADA NA FAMÍLIA”... APRENDI A VIVER E A VALORIZAR A SIMPLICIDADE. FUI CRESCENDO AOS POUCOS E DEVO MUITO, TUDO O QUE CONQUISTEI, À MINHA ESPOSA E COMPANHEIRA QUE SONHOU E ACREDITOU EM MIM.

            SEU DEPOIMENTO ASSINALA O AMOR, A ADMIRAÇÃO, POR SUA ESPOSA, BELKISS, COMO BEM EXPRESSA  PABLO NERUDA:

DESDE ENTÃO, SOU PORQUE TU ÉS
E DESDE ENTÃO ÉS
SOU E SOMOS...
E POR AMOR
SEREI.... SERÁS.... SEREMOS

            O MARIDO E COMPANHEIRO DE TODAS AS HORAS, O PAI, O IRMÃO SINCERO, O AVÔ AMADO, O AMIGO FIEL, O PATRÃO AFÁVEL E GENEROSO SÃO VISÍVEIS NOS  DEPOIMENTOS.

            GRATIDÃO E RECONHECIMENTO PERMEIAM AS FALAS DOS ENTREVISTADOS POR SÁVIA.
            RECORTANDO ESSE CENÁRIO DE AFETOS, TOMO A LIBERDADE DE DESTACAR OS RELATOS DOS NETOS,  TERNAS DECLARAÇÕES DE AMOR AO  AVÔ:
            VITÓRIA FALA “ PARA MIM, O VOVÔ É A REPRESENTAÇÃO DA BONDADE E HUMILDADE E É UMA PESSOA IMPORTANTE PARA TODOS NÓS” 
            ARTHUR REAFIRMA “ VÔ AMO VOCÊ E QUERO QUE O SENHOR VIVA MUITOS E MUITOS ANOS JUNTO A MIM.
            LARISSA EXPRESSA “ PARA MIM, MEU AVÔ BESSA É UM DOS MAIS IMPORTANTES DESSE MUNDO E SUA VIDA É UM EXEMPLO.
            PAULO RECONHECE “ MEU AVÔ BESSA É UM GRANDE HOMEM! É EXEMPLO DE DIGNIDADE PARA TODOS”.
            GUILHERME DIZ “MEU AVÔ É MUITO LEGAL E SEMPRE DEU ATENÇÃO E CARINHO. NÃO QUERO QUE MUDE. GOSTO DO JEITO QUE ELE ME TRATA E TRATA AS PESSOAS.... “
           
        BELKISS, A ESPOSA, OS FILHOS MOÍZA, EVELINE,  ADELINO, SERGIO, SHIRLEY;  NETOS E IRMÃOS  CONFIRMAM O QUE ESCREVE CORA CORALINA:

“ A VERDADEIRA CORAGEM É IR ATRÁS DE SEUS SONHOS MESMO QUANDO TODOS DIZEM QUE ELE É IMPOSSÍVEL. ”

                 A BIOGRAFIA DE BESSA, NOS FAZ ACREDITAR NA DIMENSÃO DE POSSIBILIDADES, NA CONSTRUÇÃO DE SONHOS QUE PODEM SER ALCANÇADOS, NA BELEZA DA UNIÃO FAMILIAR, SOBRETUDO, NO PRAZER DO COMPARTILHAMENTO, COMO O ALMOÇO EM FAMÍLIA, CONCRETIZANDO AS RELAÇÕES DE AMOR QUE MARCAM A HISTÓRIA DOS PEREZ E BESSA

 SOBRETUDO,  COMO BEM ESCREVE SÁVIA:
,
                  “NA CONSTRUÇÃO DA EMPRESA EVEÍZA QUE PROMOVE INSERÇÃO, CRESCIMENTO E VALORIZAÇÃO DO TRABALHO CRIATIVO DO POVO DO CEARÁ”.

                 A BIÓGRAFA, TRANSITA PELA VIDA DO BESSA COM LEVEZA E ENTUSIASMO AO REGISTRAR :

A SUA VIDA REPRESENTA UM EXEMPLO PARA OS QUE ESTÃO INICIANDO A CAMINHADA; UM ESTÍMULO PARA OS QUE JÁ PERCORREM O CAMINHO; UM SINAL DE QUE O ESFORÇO, O EMPENHO, A FÉ, A PERSEVERANÇA E O TRABALHO CONTINUADO, PODEM CONTRIBUIR DECISIVAMENTE PARA O SUCESSO...”

                 SÁVIA FINALIZA,  EXPRESSANDO COM  INTENSIDADE, A SINCERA ADMIRAÇÃO POR BESSA , RECONHECENDO-O COMO “ O MEU HERÓI”.
             CONCLUO, PARABENIZANDO SÁVIA, QUE NOS INSTIGA, EM SUA OBRA, “ CHICO COBRA E SUAS ANDANÇAS”  A CONHECER O TRAJETO DE ESPINHOS A LÍRIOS, PERCORRIDOS POR FRANCISCO DE ASSIS BESSA.

OBRIGADA PEA ATENÇÃO!!    


quarta-feira, 30 de março de 2016

Combatente

Combatente

                    Regina Barros Leal

Rompendo o invólucro da opressão
Ergue seu corpo numímpeto e grita!
Liberdade! Liberdade!
Canta a esperança! Nasce a mulher!
Rompante! Forte, feminina, intrépida!
Entoa a canção dos combatentes
Ergue os braços com vigor e brada: Liberdade!
Vigorosa e atenta da história marcada de aflição
Nas ruelas escondidas, nos refúgios compartilhados, nos diálogos entrecortados de gemidos…Dores e risos.
Grilhões rompidos e vestes rasgadas
Nua de preconceitos, dança ao som dos ventos
Liberdade...Liberdade!
E a luta continua em outros cantos e recantos
Resiliente
Contra a opressao silente.

O jugo indiferente!

sábado, 5 de março de 2016

Minha fé

Minha  fé
                                               Regina Barros Leal

Minha alma cantante expressa a melodias da esperança
Meu som vibrante grita de entusiasmo o amor!
Meu corpo vigoroso pela fé, refugia-se na valente decisão
E a fé me acompanha, e eu caminho...
Enfrento o desamor e busco o afeto generoso
Repudio a indiferença e trago a ternura dos fortes como companheira
E meu sol brilha no céu brilhante dos que amam e confiam
Minhas vestes brancas revelam a pureza da luta e da entrega
Rejuvenescida canto louvor a Deus
Reconheço a infinita compaixão divina
Brindo a coragem dos combatentes
Quebranto-me diante do grande amor
Louvo ao Senhor
Entrego-me inteira
Rendida pela infinita fé.


Quem sou eu

Minha foto
Fortaleza, Ce, Brazil
Sou uma jovem senhora que gosta de olhar o mundo de um jeito diferente, buscando encontrar o indecifrável, o indescritível, o inusitado, bem como as coisas simples e belas da vida.