Dor
Regina Barros
Leal
Esta dor que
não se aparta! É a amarga solidão
Chega sempre
ao anoitecer, repleta de emoção
Soluços na
cama vazia, de sua plena brandura
Ausência do
peito amante, carência de ternura
Mergulhada
no mar de saudades e grande aflição
Procuro
ouvir seu riso, nos ventos fortes de verão
Banho-me na cachoeira,
das lágrimas já nascidas
Na esperança
de gravar, as lembranças surgidas
Busco na
nostálgica saudade, os abraços cativantes
Sussurrando,
teço palavras, com fios brilhantes
Sinto no
corpo um vácuo de afeição e amor
Nem sei mais
escrever poemas, na profusa dor.
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