Lamentos
Regina Barros
Leal
Ah! O
refúgio no choro, rendida em confissões
O ônibus lotado
de sons, gritos e discussões
Nem sei quem
é? Mas acolho a velha senhora
Lamentos e
lagrimas, presentes no agora
Durante o
trajeto, a senhorinha reclama
No asfalto, o
trânsito ensandecido clama
Resmunga, suas
mãos sacodem aflição
Tristeza e agonia,
ruídos e vozeirão
Paradas
frequentes, e trajeto enroscado
Solavancos,
sustos, coração apertado
Idosos se
acotovelam, naquele ar abafado
O ônibus
lotado, pessoas lamentando de agonia
E a velha
senhora ainda, segurava as minhas mãos
Não soube o
que dizer, mas olhou com gratidão!
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