Efemeridade de um sonho
Regina
Barros Leal
Como desejaria alugar minha alma
Para alguém cuidá-la
Conservá-la limpa
Sem manchas
Sem sombras
Imaculada na esperança
Plena no tempo do devir
Estreita na efemeridade dos sonhos vãos
Ah! Que me dera repousar nas águas das cachoeiras
Banhar os cabelos
Molhar o corpo
E, enquanto outros trabalham
Eu descanso na fantasia
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