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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

DESVENTURA





 Desventura
                                               Regina Barros Leal

Corria desvairada pela rua deserta
Contorcendo-se, sente uma súbita aflição.
Ah! Aquela agonia inexplicável! Um estranhamento!
Suas mãos gesticulavam como que apanhando a poeira do tempo.
Os sonhos em fuga e as ilusões perdidas.
Dor da perda, do arrependimento, do erro, da palavra dita.
E o tempo, indiferente, não retrocede.
 Sua alma, devastada pelos ressentimentos mil, queda-se.
 Perdera-se no espaço vazio da desilusão.
Uma vermelha dor rasga o seu peito.
 Fragilidade no instante!
E o amanhã será diferente?
Eu creio.


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Fortaleza, Ce, Brazil
Sou uma jovem senhora que gosta de olhar o mundo de um jeito diferente, buscando encontrar o indecifrável, o indescritível, o inusitado, bem como as coisas simples e belas da vida.