Traída emoção
Regina Barros Leal
Deitada Márcia pensava...
Essa angústia que me sufoca
o peito e que me deixa perturbada diante de minha insensatez. Pudera eu, nesse tempo de vida saber
distinguir o cenário propício as minhas ponderações. Mas, é sobre essa tola
divagação que me perco. Na circunstância percebo os olhares trocados e a espera
de meu imaturo escorrego. Ainda, a
desventura de quem não sabe dissimular. Que sensação indefinível de perda, já
que o intento que não se revestia de tamanha importância. Reconheço, faltou o
equilíbrio necessário e a sabedoria da espera, perceber quando é possível o
argumento, ter a atitude perspicaz dos sensatos.
Certamente é uma dessas horas em que a
realidade me sufoca e me transtorna pela convicção da traída emoção. Será que
um dia transcenderei a minha imaturidade?
Não sei. Só sinto aquela sensação desagradável de não ter evitado os
desacertos de quem não sabe calar no momento adequado e se deixa trair por uma
emoção incontida.
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