Trêmula ao vento
Regina Barros Leal
Sinto-me diferente com os ventos de verão
Qual pena sem rumo levada a ermo
Entontecida, deixo-me desfolhar
E vou me sentindo nua
Visto-me de sonhos largos
Mas os fortes ventos me entontecem
Vigorosa ventania !
Resiliente , continuo firme
Assim, o tempo passa
Permaneço debaixo da árvore que eu encontrei no caminho
Recolho-me à sua sombra e busco a proteção dos anjos
As vestes de sonhos me aquecem
Sinto- me uma calma, sem aflições inquietantes
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