O eu lírico
Mostra o poeta o seu eu, o caminho de si
A porta fechada, a janela aberta, uma trilha
Um desânimo, uma euforia instável, a prova
O fio de prata, o ferro batido, o ouro polido
Desponta o término, sem data, incógnita
O início, o portal do infinito, o mistério
O sagrado, o imo de si, o êxtase etéreo
O adeus ao acaso, aos eternos enigmas
O poeta verseja fé e segue o seu coração
Acende o fogo divino, pleno de esplendor
Chora partidas nas tristes e belas canções
Resgata a alegria, nos muitos versos de amor
Eu canto porque o instante existe e a
minha vida está completa. Não sou alegre nem triste, sou poeta (Cecilia
Meireles)
Nenhum comentário:
Postar um comentário