Finitude em versos
Fui caminhar com as pernas cansadas
No trajeto, vi a consciência despertar
Resgatei eras, fases belas e plasmadas
Abri gavetas, vivi emoções exumadas
Minha alma cantou,
e senti o frescor da vida
Os ciclos da existência, a minha doce presença
Concebi o recomeço, o meio, o chegar, o partir
O infinito, a
eternidade, senti cheiro de alecrim
Na consciência da impermanência, gemi a dor
Pensei, existem outras vidas? Reminiscências?
Se há outras? Passarão?! ...Orei com confiança
Acalmei assim, minha alma volátil e itinerante
Que teimosa, continua sua jornada consciente
Talvez você esteja buscando nos
galhos o que só encontramos nas raízes. (Rumi)
Nenhum comentário:
Postar um comentário