A MAGIA DO OUTONO
Além disso, quando o poeta canta sua obra
para lhe dar vida, ele se torna um com seu canto. Ainda que ele vá e venha, a
melodia brota sempre dele. Ela está indissociavelmente ligada com sua
respiração, sua força, sua alegria. (TAGORE)
No florescer da alma em plenitude! Os
abraços fraternos
Firma-se uma convicção. A consciência da
eternidade
No corpo, a envelhecência! N’alma a
colheita de frutos eternos
Estação revelada na fé, na prudência e
na humildade
As folhas secas dos belos galhos surgem
das árvores em mudança
O espelho reflete a magia do entardecer,
que nos acolhe e acalma
No rio da esperança, a leveza e a
sinfonia cantante do vento
Entoa melodias de amor, realiza a
colheita indizível da alma
Alcança a paz, transbordando de amor à
humanidade
E o riso espontâneo abre-se como pétalas
de rosa
Refletindo a consciência e a convicção
da eternidade
Enfim, o outono é motivo de poesia e
esotérica prosa
Nenhum comentário:
Postar um comentário