Quimera
Regina Barros Leal
Subo arrojada em seu dorso brilhante
Seguro firme nas rédeas de minha fantasia
Audaciosa, cavalgo confiante pelos campos distantes
Soberbo, rugindo e sacudindo a crina corre pela estrada aberta das minhas ilusões
Na cavalgada alucinante busco as estrelas e tocando-as descubro minha alma em êxtase
Eufórica, vejo as nuvens pairando no céu de meus desejos
Atravesso os tempos e a ancestral visão do passado me atordoa por segundos
Respiro sorvendo o ar que enche meus pulmões de energia inebriante
Na impetuosa aventura vou cortando os céus de minhas quimeras
Abro fendas no tempo enfrentando as tormentas do medo
Seguro as rédeas do meu sonho para não cair no precipício da alucinação
O vácuo, a leveza do corpo me entontece.
Doce sensação de liberdade!
Sorvo o vinho paradisíaco da magia do passeio encantador
Estou em paz e tudo se harmoniza
Acordo em sobressalto com o barulho dos ventos de verão
Gosto muito desse poema!
ResponderExcluir