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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

gansos

O SENTIDO DOS GANSOS

No outono, quando se vê bandos de gansos voando rumo ao sul, formando um grande “v” no céu, indaga-se o que a ciência já descobriu sobre o porquê de voarem desta forma. Sabe-se que quando cada ave bate as asas, move o ar para cima, ajudando a sustentar a ave imediatamente de trás. Ao voar em forma de “v”, o bando se beneficia de pelo menos 71% a mais de força de vôo do que uma ave voando sozinha.

         Pessoas que têm a mesma direção e sentido de comunidade
         podem atingir seus objetivos de forma mais rápida e fácil,
         pois viajam beneficiando-se de um impulso mútuo.

Sempre que um ganso sai do bando, sente subitamente o esforço e a resistência necessários para continuar voando sozinho. Rapidamente, ele entra outra vez em formação para aproveitar o deslocamento de ar provocado pela ave que voa imediatamente à sua frente.

         Se tivéssemos o mesmo sentido dos gansos manter-nos-íamos
em formação com os que lideram o caminho para onde
         também desejamos seguir.

Quando o ganso líder se cansa, ele muda de posição dentro da formação e outro ganso assume a liderança.

         Vale a pena nos revezarmos em tarefas difíceis, e isto serve tanto para as pessoas quantos para os gansos que voam rumo ao Sul.

Os gansos de trás gritam, encorajando os da frente para manterem a velocidade.
         Que mensagem passamos quando gritamos de trás?

Finalmente, quando um ganso fica doente, ou é ferido por um tiro e cai, dois gansos saem da formação e o acompanham para ajudá-lo e protegê-lo. Ficam com ele até que consiga voar novamente, ou até que morra. Só então levantam vôos sozinhos ou em outra formação a fim de alcançar seu bando.

         Se tivéssemos o sentido dos gansos
         também ficaríamos um ao lado do outro assim


Minha noite
Regina Barros Leal

Perdida na substância do medo quedo-me diante da dor
Tento romper o invólucro dos meus pensamentos em desalinho
Busco me alcançar e rasgo pedaços de mim em busca da inteira razão
E descubro-me noite abissal da solidão humana
 A depressão me veste em sua forma insensível, avassaladora e desesperante
 Não encontro  saída no insensato desespero
 Minha alma despedaça-se pelo esforço da busca de mim mesma
Temo a vastidão infinda do desamor
 Encontro-me em regiões desérticas, ressequidas e sem cor
 Um pranto sem fim
Remédios, copos vazios, cabeceira desarrumada e meu pente em desuso.
E a dor penetra lancinante no meu corpo já exaurido
Madrugada a dentro enrosco-me em pensamentos delirantes
Encontro a escuridão dos tempos e a dor n’alma 
Onde estão as rosas que enternecem e os amores que me preenchem?
E o perfume das tâmaras distantes? O sorriso da criança? Os beijos dos amantes?
Movida por algo indecifrável ainda consigo abrir a janela do quarto
Esforço desmesurado.
É dia
 O sol banha meus cabelos brancos despenteados
A manhã nasce exalando o perfume das rosas do jardim bem cuidado
Na mesa de cabeceira, os vestígios...
Será que um dia cantarei a melodia dos anjos?


Quimera


                               Quimera
                           
          Regina Barros Leal                  
                                                                             
Subo arrojada em seu dorso brilhante
Seguro firme nas rédeas de minha fantasia
Audaciosa, cavalgo confiante pelos campos distantes
Soberbo, rugindo e sacudindo a crina corre pela estrada aberta das minhas ilusões
Na cavalgada alucinante busco as estrelas e tocando-as descubro minha alma em êxtase
 Eufórica, vejo as nuvens pairando no céu de meus desejos
Atravesso os tempos e a ancestral visão do passado me atordoa por segundos
Respiro sorvendo o ar que enche meus pulmões de energia inebriante
Na impetuosa aventura vou cortando os céus de minhas quimeras
 Abro fendas no tempo enfrentando as tormentas do medo
Seguro as rédeas do meu sonho para não cair no precipício da alucinação
O vácuo, a leveza do corpo me entontece.
 Doce sensação de liberdade!
Sorvo o vinho paradisíaco da magia do passeio encantador
Estou em paz e tudo se harmoniza
Acordo em sobressalto com o barulho dos ventos de verão



                                                                         

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Fantasia

 
Deito-me
Banho-me na cachoeira de meus sonhos
Debruço-me no chão de minhas paixões extravagantes
Meu cabelo molhado tem cheiro de primavera
Sorrio com o vôo das borboletas
Alegro-me com o andar suave das garças que passeiam no meu paraíso
O verde da grama em que piso lembra o tapete mágico das estórias infantis
Deito-me e olho para o céu de minha imaginação
Vejo nuvens e lá está o dragão encantado e a ovelha fujona
Fecho os olhos e sinto-me perto do mundo encantado das fadas
Doce fantasia!
Árvores enormes  protegem do vento forte
Delicio-me com a paisagem  indecifrável de minhas ilusões
Toco as rosas, enrosco-me nos galhos dos eucaliptos e sorrio com o vento.
Ah! Quem me dera poder eternizar esse momento de doce magia.
Fantasia
Regina Barros Leal  




Quem sou eu

Minha foto
Fortaleza, Ce, Brazil
Sou uma jovem senhora que gosta de olhar o mundo de um jeito diferente, buscando encontrar o indecifrável, o indescritível, o inusitado, bem como as coisas simples e belas da vida.